Depois da pausa de cinco anos, a banda de pop rock alemã Tokio Hotel, lançou um novo álbum eletrônico para seu público internacional, Kings of Suburbia.
Fundada em 2001 pelo vocalista Bill Kaulitz, o guitarrista Tom Kaulitz, o baterista Gustav Schäfer e o baixista Georg Listing, Tokio Hotel tomou o mundo em 2007, na estréia americana. A banda decidiu que eles precisavam viver suas vidas depois de ter visatado o mundo por anos, então mudaram-se para Los Angeles. Após um ano de pausa eles decidiram mudar e criar músicas novas para surpreender os fãs.
Kings of Suburbia é um álbum eletrônico que contem 15 faixas que ficam longe do estilo de qualquer um dos álbuns anteriores da banda. Esse é o quinto álbum da banda até hoje, ele foi lançado digitalmente no exterior. Lançado dia 03 de outubro na Alemanha e 06 de outubro nos Estados Unidos. O álbum foi o número um no iTunes durante a pré-venda em vários países.
A turnê mundial do Tokio Hotel, Feel It All Part One: The Club Experience, está definida para ir a Londres dia 06 de junho.
Substream Magazine: Então esse foi o primeiro álbum após cinco anos, Kings of Suburbia, como vocês estão se sentindo depois de lançar um álbum novamente?
Bill Kaulitz: Nós estamos muito animados. Nós estavamos na estrada por muito tempo e precisavamos de uma pausa para viver novamente, mas estamos realmente felizes com a forma como o álbum terminou.
SM: O que vocês fizeram durante essa pausa?
Tom Kaulitz: Nós não fizemos nada, ficamos parados na maior parte dela. A banda ficou em turnê por anos, desde que tinhamos 15 anos. Depois de um ano em nossa pausa decidimos começar a fazer música novamente e trabalhar em um álbum.
SM: Seu novo álbum, Kings of Suburbia, é algo novo para a banda e para os fãs. Eu costumava ouvir vocês quando eu era jovem e estou surpresa pela mudança na música. Vocês gostaram de experimentar novas músicas?
Bill Kaulitz: Assim como você, o nosso gosto e interesse musical mudaram muito. Você sabe, passaram-se cinco anos desde nosso último álbum e isso foi importante para nossa banda para fazermos a música que agora gostamos e estão inspiradoras. Foi uma mudança e um progresso importante para a banda e o álbum reflete isso. Ele acabou sendo um pouco eletrônico, mas nós não prevemos isso. Todo o processo de desenvolvimento e produção deste álbum foi muito natural.
Tom Kaulitz: Nós experimentamos novas coisas e novas músicas e eu não acho que isso foi uma coisa ruim. Nós vimos muitos artistas que fazem a mesma música mais e mais vezes, porque eles sabem como ser bem sucedida, mas não como a música deve ser feita. Nós nunca queremos apenas ficar com o som.
SM: Como Los Angeles afetou o álbum, afetou em tudo?
Bill Kaulitz: Isso definitivamente afetou nossa música, mas isso foi a liberdade de ser, o que eu fiz aqui. Era impossível ter uma vida privada na Europa, nós não podiamos morar mais lá. Quando chegamos aqui foi ótimo por sermos capazes de fazer coisas. Fomos para supermercados, lojas de café, apenas coisas normais. Nós também fomos a muitas festas, talvez até demais, mas foi bom. Trabalhavámos no álbum á meia-noite ou mais tarde, porque nós iamos a muitas festas, depois teríamos festas mais tarde.
SM: Então, vocês disseram que alguns artistas ficam com um som porque eles sabem que isso trará sucesso, como vocês conseguiram ficar longe de fazer o mesmo?
Bill Kaulitz: Este álbum é muito mais eletrônico em relação ao nosso último álbum. Tivemos muito tempo para trabalhar com ele, porém, não foi difícil para expressar quem somos agora através deste álbum. Nós finalmente fomos capazes de criar a nossa própria música, de escrever e produzi-lá. Tentamos nós encontrar com alguns dos nossos antigos produtores, mas eles só queriam recriar nossas músicas antigas e não era o que queríamos por isso decidimos fazer isso por conta própria. Foi quando o clima de tempestade veio e gravamos no nosso próprio estúdio e enviamos á alguns dos novos produtores que realmente gostaram da música e queriam trabalhar conosco.
SM: O que inspirou esse álbum?
Bill Kaulitz: Todas as festas, a vida noturna e os clubes.
Tom Kaulitz: Honestamente, a liberdade. Nós finalmente tivemos a chance de viver nossas vidas e experiências da vida e esse álbum realmente reflete isso.
Bill Kaulitz: Sim! Eu achei isso tão interessante, gostaria de sair e conhecer pessoas que não tinham idéia de quem era Bill do Tokio Hotel. Foi ótimo para conhecer pessoas nesse nível novamente.
SM: Percebi uma vibe noturna muito sensual deste álbum, o que a banda pretende com isso?
Bill Kaulitz: Sabíamos que ia ser uma surpresa para os fãs ao ouvir este álbum, mas nós realmente não pensamos em um público alvo para ele. Foi um processo tão natural de fazer música, não pensar em ninguém fora do nosso estúdio em casa. Eu acho que é como toda grande música deve ser feita, não apenas sentar e determinar que você irá fazer sucesso. Você tem que ser apenas confiante e amar a música que está fazendo e o sucesso seguirá isso.
SM: Qual foi a coisa mais frustante e mais gratificante de trabalhar neste álbum?
Bill Kaulitz: Eu odiava trabalhar com outras pessoas, ás vezes, eu sei que soa mal. Não me interpretem mal, algumas pessoas foram realmente surpreeendentes e inspiradoras, mas outras eram apenas sacos de douche*. Mas esse tipo de coisa acontece quando você está no negócio da música, há uma série de grandes egos para lidar. Chegando ao final para pegar o CD, foi uma pena tudo isso, mas sentimos que todo o trabalho valeu a pena.
Tom Kaulitz: Outras coisa, estava ouvindo a nossa música no rádio pela primeira vez. Cinco anos atrás Tokio Hotel não era jogado no rádio, agora é grande.
SM: Quais faixas vocês mais se orgulham no Kings of Suburbia?
Bill Kaulitz: Oh isso é difícil! Eu acho que muda a cada dia. Para hoje eu diria que “Run” é a minha música favorita. É tão diferente de todas as outras músicas e qualquer coisa que eu já fiz. Também a minha experiência pessoal com ela no estúdio, os sons, a minha voz foi capaz de me fazer surpreso.
Tom Kaulitz: Eu diria que meu favorito é “Girl Got A Gun”, eu produzi o álbum inteiro, mas eu trabalhei mais nessa música.
SM: Feel It All Part One: The Club Experience, sua turnê mundial, começa este ano em Londres. O que você está procurando para a turnê mais a frente?
Bill Kaulitz: Temos que atender a todos os nossos fãs em um nível íntimo. Os shows estão sendo realizados em clubes pequenos, então vamos ter a chance de conhecer o nosso público, isso não é o nosso típico concerto. Nós também temos que falar com nosso fãs, agora com bilhetes VIP. Eu acho que nossos fãs são tão animados quanto nós.
Nota THBR*: Uma palavra usada para descrever uma pessoa que tem demonstrado a si mesmos a ser muito sem cérebro.
Fonte.
Texto traduzido por Carol. Se copiar, dê os devidos créditos ao THBR e à tradutora.
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